Está no jornal O Globo de hoje e no blog da Marília Martins (clique aqui): "Obama quer reduzir em 30% gastos de energia do governo".
Ao assinar ontem um memorando com novas diretrizes para sua política de energia, o presidente americano quer mais rigor nos níveis de economia de energia em todos os eletrodomésticos vendidos no país, quer incentivar a produção de veículos bicombustíveis e a distribuição de combustíveis considerados limpos, além de promover mudanças em prédios públicos no sentido de torná-los mais econômicos em termos de energia e menos poluentes em termos ambientais (a tendência de "edifícios verdes" já comentada em postagem anterior). O presidente quer reduzir em 30% as contas de luz do governo.
O físico Steven Chu, vencedor do Premio Nobel por pesquisas atômicas feitas com laser, é o Secretario de Energia de Obama e um dos mais notórios defensores da mudança da matriz energética americana na direção de fontes alternativas menos poluentes. Os primeiros resultados já devem ser sentidos em agosto de 2009, com regulamentações para aparelhos de arcondicionado, aquecedores, microondas, lavadoras de pratos, fornos elétricos e lâmpadas, mas laptops e celulares também estão na mira de Obama ainda este ano.
Esta ação surge em complemento a outra medida de Obama, que busca limitar o uso de gases poluentes em automóveis e dar maior autonomia de veículos com um galão de gasolina, entre outras medidas. O bacana destas ações imediatas na nossa área de TI é o efeito em cascata que ela gera. Sendo uma política de governo, top-down, há uma pressão ainda maior para que as organizações em geral tenham isso como meta corporativa. E, assim sendo, se transforma numa ótima oportunidade para aplicação de processos para "esverdear" a TIC. No caso de empresas multinacionais então, talvez haja um rápido reflexo por aqui de medidas que suas matrizes ou filiais americanas venham a tomar e que se transformem numa tendência global.
Taí mais uma boa argumentação para nós utilizarmos em nossas exposições sobre o tema, não é mesmo ?
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Obama e a eficiência energética
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